A museóloga do Museu da Misericórdia, Osvaldina Cezar, participou, nesta terça-feira (16), às 18h30, de um debate promovido pela Fundação Gregório de Mattos (FGM), com o tema “Arte Cemiterial”. 

Na ocasião, Osvaldina falou sobre o Circuito Cultural do Cemitério Campo Santo, que é administrado pela Santa Casa da Bahia. 

O Cemitério Campo Santo é considerado um museu a céu aberto e possui um Circuito Cultural com mais de 200 obras catalogadas, nos estilos renascentista, barroco, neogótico, moderno e contemporâneo, abrigando importantes mausoléus de personalidades baianas, feitos por diversos artistas, além da Estátua da Fé, tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), esculpida em um único bloco de mármore de Carrara, em 1865. 

Participaram também do bate-papo, promovido pela FGM, os arquitetos e pesquisadores, Giovannna Nunes e Filipe Farias; e a professora Fabiana Comerlato, líder do grupo de pesquisa Recôncavo Arqueológico.   

As rodas de conversas fazem parte da série “Patrimônio É...”, um projeto do “Salvador Memória Viva”, programa de atividades de proteção e estímulo à preservação dos bens materiais e imateriais do município, promovido pela Gerência de Patrimônio Cultural (GEPAC), que é vinculada ao Departamento de Patrimônio e Humanidades da FGM. 

Os encontros acontecem mensalmente, desde 2017, no Espaço Cultural da Barroquinha, em Salvador. Este ano, à pandemia, o formato foi adaptado para o ambiente virtual.  

Confira abaixo o evento: